No frenesi de ontem,
deitado ao chão,
meus óculos virados,
uma cortina cheia de vergonha
cobria a nudez da casa com solidão.
Na antevéspera, um acaso de risos,
onde as marionetes tranqüilas
debruçavam seu silêncio na janela,
ela passou num
estremecimento sem fim
pintando de piada,
aquela sua vida sem graça,
onde fizera bordar com tua dança,
pequenos botões dourados
num ornamento de passamanaria
para ilustrar de dia
sua tela em branco de espera.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2009
(242)
-
▼
agosto
(33)
- Traços e papéis
- Fim de semana
- para perder o descontrole
- à tona
- Poeminha multifacetado
- Indulta
- Tímido retalho de chão
- De que tamanho é meu sentir?
- Da imensidão de amar
- Neons
- tijolo
- tablado
- da flor que eu senti
- Dessas texturas
- Calçadas...
- Um Cálice de vinho tinto de liberdade
- Vagão do infinito
- Milena
- Doce abundância
- Sombras de amanhã
- Cabine
- Paráfrase do Amor e-mail
- Singularidade
- A letra cega
- Cárcere de vento
- passamanaria
- A memória do garçom
- Daquilo que não é meu, mas que eu senti.
- Diário de um moribundo
- Comentário roubado
- verso confesso
- Paisagem morta
- Verniz de luar
-
▼
agosto
(33)
Um comentário:
bonito mesmo,poeta. tem um hálito doce e ácido.
beijos e abraços
Postar um comentário