Estava mesmo precisando som
para bailar meus pés
no prateado da noite...
Foi uma confusão tamanha
quando, imerso em introspecção,
quebrei as lâmpadas neons
do meu silêncio, e, destilando
meu veneno numa xícara de café,
degustei esse agridoce
em meus lábios secos – fui um delgado
de explosão por minuto,
fui um insulto a proeminência
e, meus áureos me banharam,
meus olhos sorriram
aquele compasso num estribilho de nós:
eu estava aba, você contorno
no entorno da nossa lambança
de nos tropeçarmos
nesse auto-relevo
desse nosso elo veloz.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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Um comentário:
Belo e subtil relato,que soa a combustão em emoções que temos
como certa, combustão em que
ardemos, de que nada resta,
se para isso vivemos.
Lindo,lindo!!
Beijinho
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