pego o meu jornal
e sento lá fora,
ver o dia clarear
com suas histórias
de marias...
- e é de sol! é de sol!
porque a noite
foi uma insônia fria
e ninguém ria,
nem chorava...
era madrugada lenta
aquele vazio
que ninguem aguenta.
meu bem, eu desenhei
nesse arrebol
com seus fios tesos
de lençol,
a minha prisão obsoleta
e nessa letra
te peço atenção
para sentir
que não sou feito
de arremedo
e sou segredo
de falar ao coração...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 4 dias
4 comentários:
Que bonito poema!
Beijo, bom domingo!
Sem arremedos. Qual é o avesso do arremedo? :)
Ah os segredos do coração, este de lençóis finos, desenhado por sentimentos, atenção, mais o vazio não pode controlar, há que se haver o sol fora da prisão da alma!
Um beijo
Juliana
Bom é preencher o vazio com sorrisos, mesmo que apenas se iniciem nos lábios.
Experimentar até transbordar, depois.
Beijo meu, poeta.
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