ninguém lembrou de mim
quando eu era um disfarce,
mas foi exalar o meu fim
nessa epifânica face,
a última pétala de jasmim...
que o meu encanto de aprendiz
despencou do seu palco de vento
e agora - salvo por um triz -
eu vi o cálice do meu momento
virar uma gota de verniz
e é onde me encontro preso
nesse equilíbrio de fio teso
balançando entre o horizonte
de um riso e o meu lábio
semicerrado dizendo adeus...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 4 dias
3 comentários:
Belíssimo!
Bravo!
Grande abraço, Marcio.
Quisera eu ser t~~ao bom equilibrista assim, entre um riso e um lábio.
E o meu beijo tropeça e cai da corda, direto na sua bochecha.
E o riso eu equlibro na ponta dos dedos... vc conhece como! rs
Gostei, viu!
Beijo meu
E quem poderia esquecer, se você e sua poesia são puro encanto?
beijos, amigo poeta
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