Por isso, eu vivo assim:
             
             no véu do meu sem tempo
             a estrada aberta como um novelo
    
    a sede
    a prece
    a rede
    que me esquece
E a vida é uma memória, na teimosia desatinada,
                               intempestiva, improvisada,
                                        veste agora o meu tronco, meu desejo de relâmpago
       
              quando, no verde do meu dia, fazer cascalhos
              e uma marreta vibrar vitória,
comprar brinquedo, pois cedo se veste o homem,
a fome de alcançar a prateleira
           desprezar a poeira
           de suas páginas, pois o coador era de pano
           e na dispersão do seu instante,
foi veloz, um cobre que vestia de honra aquela coragem.
                  o que não se cobra
                  é o que ainda sobra
                  a vertigem
                  a sina
                  a pequenina chance
            
                     para 
sorrir.
quarta-feira, 16 de março de 2011
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2 comentários:
Sorri!
Abraços, flores e estrelas...
Incrivelmente sensível o seu poetar...de um jeito que encanta...que emociona...que toca a alma...parabéns!
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