sem o humus
que me fertiliza,
tempo árido
e a vista seca
num lacrimejar estéril,
dois olhos 
no indefinido
perdidos entre
o arame e a cerca:
a vida ácida
ainda presa
nesse aço sem horizonte.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
- 
        ▼ 
      
2011
(190)
- 
        ▼ 
      
março
(24)
- duas amendoas
 - tédio
 - de cor, ação e alma
 - coisa e fuga
 - indubitável
 - Dama da noite
 - tempo guardado
 - Gozo e vício
 - Sobre a beleza (Lara Amaral)
 - inferência do eu
 - cutâneo
 - O nome que se dá...
 - sábado
 - edifícios
 - café
 - Auto retrato
 - Para sorrir
 - Acalanto
 - tanto assim
 - O que dizem as palavras?
 - aos que envelhecem
 - cor de breu
 - vida ácida
 - entre o tropeço e a queda
 
 
 - 
        ▼ 
      
março
(24)
 

3 comentários:
Adorei vir conhecer este blog! VOltarei!
Virou um diálogo muito bom, adorei essa sua resposta poética.
Beijo.
Da acidez da vida, quero apenas uma limonada ;)
Abraços, flores e estrelas...
Postar um comentário