sem o humus
que me fertiliza,
tempo árido
e a vista seca
num lacrimejar estéril,
dois olhos
no indefinido
perdidos entre
o arame e a cerca:
a vida ácida
ainda presa
nesse aço sem horizonte.
quarta-feira, 2 de março de 2011
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3 comentários:
Adorei vir conhecer este blog! VOltarei!
Virou um diálogo muito bom, adorei essa sua resposta poética.
Beijo.
Da acidez da vida, quero apenas uma limonada ;)
Abraços, flores e estrelas...
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