tempo lento
e obsoleto
és um vento
que invento
um epípeto
que esqueço
e essas rugas
são adereços
que encarquilham
mais meu
pensamento
que a história
do corpo
que fenece
mas que fica
no âmbar
da memória
como uma prece
que não termina
quarta-feira, 23 de março de 2011
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3 comentários:
Muito bom, Márcio!
Beijo.
Bonita asua ¨tecelagem¨.
Beijo no coração.
guardamos o tempo e só nos resta a contemplação do inacabado.
belo poema.
abraço!
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