O lençol de areia fina
cobria os pés da menina
que jogava folhas ao vento
e bebia uma manhã
de lembranças salgadas
com cheiro de mar...
Depois a chuva cai
e lava tudo em correnteza
ficando apenas
um tom alaranjado
de um crepúsculo
de fim de tarde:
um horizonte
tristonho de saudade.
terça-feira, 28 de julho de 2009
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5 comentários:
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
Clarice Lispector
A saudade que brinca em teus versos,
me envolve e encanta...
Como sempre, amei.
Beijinho
Glória
adorei seu blog ... estou acompanhando
Me veio uma cena na cabeça...
Um auto-retrato de um dia;
abraço.
Lindo demais....
Saudades de brincar na rua como criança...rsrs
Abraços
Hugo de Oliveira
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