São desvairados esses homens loucos
Que, com um pouco de magia,
Fazem a vida parecer mais bela...
São figuras anônimas esses homens tolos
Que extinguem a máscara,
Que jogam fora os excessos
E trazem à tona seus vestígios de lucidez,
Levam embora seus ornamentos
E se vestem de humanidade...
Esses homens são operários
E edificam a possibilidade do sonho
Esquecido em nossa memória.
Hoje conto história,
Amanhã sou letra esquecida
E os homens permanecem mãos e trabalho,
Permanecem estiagem de vento
E um tempo em pradaria se abre
Por um vale de novos capítulos:
O homem é matriz de início e fim
Que finda em si mesmo pelas mãos
E pelo suor, agora agridoce em sua boca.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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3 comentários:
bonito isso, me lembrou Drummond e Chico Buarque...
beijos poeta
coisa gostosa de se ler...
As cartas são bons recursos.
Epístola de Márcio aosleitores, aos amantes, aos pássaros, as flores.
Teces palavras e tecendo palavras escrevesepístolas e esta é bela.
Beijos,
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