Soltei as pipas do meu sonho
rumo a um vento leve
e na neve branca do meu riso
fui uma esquina demorada
onde me surpreendi
menino calado
caçando minhas aventuras
num faz de contas real
que aprendi a transformar
em ilusão...
E isso é tudo que me basta
para bailar alegre
todas essas danças...
É tudo que me basta
para me fazer ser
apenas uma alça
que me alcança
pendurada numa esperança
de criança feliz.
domingo, 12 de julho de 2009
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3 comentários:
E a felicidade pueril, seja na lembrança, seja aqui e agora... é mesmo o que nos impulsiona a caminhar estradas que, mesmo esburacadas, nos fazem acreditar que os pipas de papel de seda que fazemos voar por aí, são sonhos nossos que ligados estão nesse sorrir rumo ao infinito, numa linha sem fim.
Beijos querido!
E esquinas são bordas de esperança de seguir a um ou outro ladoe esquinas são lugares de encontro, esquinas são lugares de esperas, de voltas, dos cafés e conhaques mas esquinas também são lugares em que ficam postos os sinais, as placas que nomeiam os nomes das ruas, endereços a seguir, norte, rumo.
Adoro quando estás neste ritno aquariano. Que os ventos de urano continuem a aprumar tua poesia como sustentam as pipas, tão belas, no ar.
E beijo vc.
Lindo, é lindo o que escreves, particularmente lindo demais.
Volto sempre aqui.
Abraços
c.
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