E afogo esses egos,
Cegos morcegos voadores
E voa – dores – orifícios meus,
Coliseus em destroços, cole,
seus desmentidos troços nesses alvoroços.
E me apego sem dor, prego a dor,
Pregador de promessas,
Essas promíscuas lambanças
Lambendo minhas danças,
Lanças ofuscadas, ofício de cada um...
Um ramalhete é um bilhete,
Estilete cego que corta a emoção,
Novamente destroço...
Destila o veneno necessário,
Esse comissário de bordo
Vem pleno de nós, anos a sós,
Retribuindo uma gentileza meramente
Poço de nós mesmos – esses bêbados cambaleantes:
Beba do cálice antes, cale-se, sangue
Vermelho, mangue de espelhos vazios.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
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2 comentários:
Os intensos sentidos afloram ao vermelho luzir.
Abs e vim te convidar.
Reuni 12 amigos e pedi a cada um uma palavra de inspiração. Disto surgiram 12 textos.
A saga dos 12 textos já começou...
Venha conferir no dogMas, diariamente, de 01 a 12 de julho em comemoração ao meu aniversário.
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
..."Um ramalhete é um bilhete"
que acaricia o ego, este algoz
inclemente que a vaidade não
sente.
bj meu, poeta lindo!
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