procuro aprender os riscos e as melancolias
evitando algumas estrias finas
que ela – a vida – pode me causar.
procuro, insone, dormir um muro inatingível,
para, depois, deitada minha vontade,
reduzir-me apenas a cansaço,
sem essa súbita culpa de não sonhar realidades.
procuro deixar minhas mãos sempre abertas
para me doar em alguns silêncios
de cumplicidade absoluta,
para dizer adeus dessa miséria minha
de caminhar espinhos em caminhos largos,
para receber alguma nobreza
colhida nesses risos desenhados em cadernos
de brochura e pintados com algum giz
de iminente sonhar.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
3 comentários:
Então procure, pois um caminho só se encontra quem insiste em procurá-lo, mesmo que por "acaso"
E tudo, ou quase tudo é assim mesmo: se arranha nos espinhos, se tropeça nas pedras....
Mas mesmo assim, o sorriso, ahhhh o sorriso... nunca pode faltar. Mesmo que não se demonstre.
Ele tem que existir é por dentro!
Guarde esse caderno de sonhos num cantinho especial! Pois assim, as vezes é a melhor das realidades... quando se é desejada, planejada, rabiscada em riscos de giz, guache, lápis de cor... não importa como, nem onde, nem pq! Não importa! Importa mesmo é essa brochura solta e detalhada de ser quem se é e viver o que se vive!
Beijo meu, querido queridíssimo
poesia que comove e é estado de alma...bonito...
beijos
Lindo demais esse post viu.
Abraços
Hugo de Oliveira
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