é porque sou um interlúdio
em semente, eterno,
que vivo sempre depois 
de amanhã, antes de hoje,
depois de agora.
é porque sou sempre poesia
que respiro lufadas de vento
em meu calcanhar,
onde encontro sempre seus pés
a me fazer passos na alma,
a me desenhar risos no horizonte
esperando uma fonte
nova de amor...
é porque sou prosa,
de vez em quando,
que rabisco futuros de amanhecer
desenhado orvalhos
de lágrimas em meus
pequenos papéis de me ser...
é porque sou poeta que vivo
além do túmulo 
de não calar minha voz
para dizer que sou sempre
um absurdo sem fim...
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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3 comentários:
Um belo poema!
abraço, bom final de semana
Mas, pequenos papéis aindam contam grandes histórias, guardam ricos segredos que dormem feito sementes e em qualquer estãção da vida.
E a poesia que existe em você, que te compõe floresça sempre, mesmo que o sempre dure alguns minutos naquele breve rabisco de amanhecer.
E a fonte amor, que jamais se torne seca, desapareça... pq é dela que vitaliza todas as coisas.
E eu, aqui, deixo uma lufada de vento em seus cabelos, um sorriso solto diante do teu olhar, um abraço beijado, um beijo abraçado... um cafuné na alma!
Querido meu, adoro-te, amo-te como és... prosa ou poesia, música, vento, pequenos papéis...e o sentir é tão simples assim, como vc, quando sente seus dias e noites, seu próprio respirar!
Sim, eu sinto!
essas muitas almas nossas parecem não caber no seu espaço de destino...
bom final de semana pra vc tb
beijos
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