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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Traços e papéis

É uma coisa que não tem fim,
a pétala que abre branda,
a bruma que o vôo levanta,
um sorriso bem perto de mim.
E, de tudo o que não finda,
há o sublime em fita vermelha,
singelo como um caco de telha
com um rodopio de bailarina.
É uma coisa assim tamanha
essa dança de menestréis,
vou traçar a minha manhã
enroscando-me em seus papéis.

5 comentários:

LOHAN GOMES disse...

muito bom o texto :D

Cris Animal disse...

Por que será que tudo que é simples nos encanta e nos faz feliz e ao mesmo tempo parece que sempre buscamos o mais complicado, o mais difícil?

Somos estranhos seres....rs

beijo grande

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

quantas coisas boas para não terem fim vc escreveu aqui

Older disse...

Este poema é que é uma coisa que não tem fim.
Parabéns.
Abs

Sueli Maia (Mai) disse...

Simples assim por simples ser.

Beijos, amigo.

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