O olhar distraído sai em busca de abrigo
para fugir da solidão
que neste instante pende sobre mim
com o semblante e o sorriso
que ficaram presos junto ao vento que se foi.
Agora, ao cair da tarde sobre o horizonte,
ouço apenas o silêncio
balbuciando tua ausência,
e, todavia, desejos adormecidos
despertando com o falfalhar dos encantos
e uma saudade
que se escancara pedindo
que permaneças em mim,
porque, talvez tu,
talvez eu,
já estejamos de partida.
domingo, 14 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Ei, Márcio.
Para com a graça.
Queres me matar de susto, ou o que?
Lí o título do post e vim correndo ver que despedida?
Quando?
Quem?
Sabe, não quero despedidas hoje.
Constrói, rápido uma coisa alegre, prá me alegrar.
Hoje, preciso da tua agilidade
Desse menino que tens ai, bem dentro de ti
Prá me dar um presente e me fazer sorrir.
Hoje, mais do que ontem, hoje, eu preciso.
Carinho.
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