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sábado, 13 de dezembro de 2008

Solilóquio

Tudo posso,
tudo sofro,
sou absorto,
sou findo em mim.

Sou graveto torto,
sou sopro de vento,
sou um fio de tempo
que pousou por aqui.

3 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Mas não estás só.
E és muito!

carinho, sempre.

Flávia disse...

Um fio de tempo que pousa pode se encorpar, e virar vida caudalosa... e que seja assim, e que essa vida caudalosa, sua, nos absorva mais e mais.

Beijo, querido.

Dauri Batisti disse...

É a condição de fio de tempo que nos possibilita o poder.

Abraço.

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