De dia
vou pela sombra
colhendo um abrigo
em qualquer calçada
De noite
sou puro alvoroço
de sonhos
tão derramados
De tarde
é quando me descubro
ausente
no efêmero de um horizonte
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Oi, Márcio.
Continuo interessada em ler-te.
Carinho, sempre.
A tarde, sim de tarde me perco em pensamentos, me descubro ausente, no segundo de um horizonte. Mas um café, uma prosa boa, um amigo também se articulam bem com a tarde.
Um abraço.
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