Vou procurar o meu rumo
vou ser esse absurdo sem fim
esfacelando meu coração
por caminhos desconhecidos,
procurando um abrigo
em pessoas descompromissadas com o mundo
vou ser barco e vela,
vou ser vento e tempestade,
vou atropelar minha quietude
e escancarar a cara na rua
em virtude da sua procura,
vou ser aventura,
ou ser a cura para qualquer desprazer
que eu não mereço
vou ser qualquer coisa triste,
qualquer coisa alegre,
um respingo de tinta,
uma infinita aquarela,
vou ser pleno em desmedida
eu vou ser o dono da vida.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Ah! poeta...
Vai não. Fica.
És tão imprescindível por aqui!!!
carinho.
Outra vez, lindo.
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