Olha, nem sei se aqui estarei
Num “seis” qualquer que a vida me apresente,
Nem sei se as horas são mesmo horas,
Ou se são minutos escondidos em segundos,
Momentos profundos de um estar somente
Enquanto o tempo se faz presente em mim ou em todos.
Nem sei se o poema sairá,
Se será a face do meu lado mudo,
Se será tudo durante um encontro programado
Para uma data que talvez não exista,
Que talvez persista em nossa mente
Como uma trégua da saudade que teima em reinar
Por corações absortos pela vontade de abraço,
De tato, de fato. Mas, se aqui estiver,
Irei ler um pouco do rascunho louco
Que me faço ser.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2008
(129)
-
▼
dezembro
(32)
- Meu último poema
- Prelúdio
- Lustre e listra
- Inversão paralela
- Rio perdido
- Rascunho
- Construtor de sonhos
- Confete vespertino das horas
- Voa passarinho
- Juntar pedaços
- Discurso do entardecer
- Ela
- Cortina de vento
- Céu de pano
- A-mai
- Marchemelo
- Despedida
- Solilóquio
- Segredo e jardim
- Canção da manhã
- Carcaça das horas
- A bailarina
- Quem me dera ser a flor e a vida
- Labirinto ancestral
- Preferência
- Delírio
- Olhos de sal
- Vou...
- Interlúdio
- Lânguida noite
- Poema abandonado
- Palco das horas
-
▼
dezembro
(32)
2 comentários:
Rascunho louco que me faço ser. Audaciosamente, sem saída, devemos, temos, não há escapatória: ser.
Um abrço e bons poemas para o seu coração.
Horas, minutos, data ... não importa! O importante é ser, viver e acontecer! E esse texto nos passa isso!
Postar um comentário