Quando, sob o verão dos seus olhos
eu me deito, no céu, as núvens
vão desenhando nossa manhã.
E um vento leve é só a calmaria
a vigiar. No entanto, ninguém
se atreve a registrar
a saudade em palavras,
pois não há nada,
nem o canto das cigarras,
nem o alvoroço dos pássaros
a quebrar o instante
dos nossos lábios misturados.
Minha menina, eu só queria
poder dizer que a minha sina
é uma teimosia de não te esquecer.
E o meu riso é porque,
entre a grama e eu
tem um abraço que me chama
e só quem ama não se desgasta
na distância de um tempo
nem na demora de um lugar.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
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3 comentários:
Bom quando se tem belezas assim para viver.
Bom é mesmo não esquecer, nem deixar o espaço da grama vazio.
Bom é ir buscar e trazer de volta, pra perto.
Vá querido, vá! :)
13 de fevereiro de 2011 22:17
Bonito amor...
abraços
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