Hoje, talvez fosse
mais fácil eu me destituir
da minha sina de poeta
e ser um mero atleta
sem palavras.
Mas sou um olho
escondido no meio do furacão.
E o que me aproxima
da poesia é que
pesco em meio
ao riso e olhar
tímidos
toda forma
de beleza.
É o que me faz
viver pelo incalculável
brio da natureza
que me acha.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2011
(190)
-
▼
fevereiro
(24)
- Como um parafuso...
- O homem da manhã
- entre duas pausas, um silêncio
- retrato em branco e preto
- Considerações sobre o amor
- a morte do cisne
- desassossego
- cômodo
- tosse
- Garota blue
- É tanto
- Natureza que me acha
- Acha
- estranheza
- Entre chuva e vento
- Amor de fevereiro
- descuidado
- tablado
- o que há de perfeito
- ao poema
- moldura
- lembranças de fevereiro
- Um drink
- enfim, cotidiano
-
▼
fevereiro
(24)
2 comentários:
Qaundo sou um passo no raso,
é nela que me acho,
que mergulho profundo,
que sou pé descalço.
Nela que me enlaço,
e me acho nessas esquinas de mim.
Natureza pra mim é rainha,
é berço de paz
que me aninha e faz massagem nos pensamentos
e nesse meu escuro por dentro dos olhos,
quando num fechar breve das pálpebras,
é ela que me dá norte,
e me livra da morte
do meu próprio eu.
É ela o meu refúgio,
o meu sorriso mais puro,
a travessia dos meus próprios muros
e a luz da manhã
minha luz no escuro.
Quando sou uma folha sem porto,
me deito e me encontro
até ser o meu olhar mais solto,
saltitante entre os galhos,
entre os retalhos de nuvens
nesse jeito só dela de
me preencher o peito.
Ela me chama, me acha
me encaixa no mundo
nesse mundo além da minha janela.
Lindo, lindo poema!
E vc se acha nela!
Beijo;
Postar um comentário