todo dia ao céu um olhar pra dizer
das promessas que fiz, do que pude evitar
já não mereço mais sorte, apenas mais não
o que eu posso eu faço
escrevo em pedaço de giz
soletrando o imenso espaço
que ficou quando não me quis
sou um brado ecoando o meu cansaço
disfarço o sorriso, sem pressa assoviu
não pense que meu peito frágil
é feito de aço - sou chuva sem estio
as vértebras de mim alcançam
meu corpo doído, minha libido sem sal
nosso caminho é feito de chão
uma janela aberta e dois olhos atentos
no desespero de te ver passar
nosso destino e feito de mão
um toque no acaso pra te avisar
que sou descuidado, mas não perco o instante
de te perceber quando decidir me achar
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2011
(190)
-
▼
fevereiro
(24)
- Como um parafuso...
- O homem da manhã
- entre duas pausas, um silêncio
- retrato em branco e preto
- Considerações sobre o amor
- a morte do cisne
- desassossego
- cômodo
- tosse
- Garota blue
- É tanto
- Natureza que me acha
- Acha
- estranheza
- Entre chuva e vento
- Amor de fevereiro
- descuidado
- tablado
- o que há de perfeito
- ao poema
- moldura
- lembranças de fevereiro
- Um drink
- enfim, cotidiano
-
▼
fevereiro
(24)
Um comentário:
Beautiful blog and beautiful post!
Postar um comentário