todo dia ao céu um olhar pra dizer
das promessas que fiz, do que pude evitar
já não mereço mais sorte, apenas mais não
o que eu posso eu faço
escrevo em pedaço de giz
soletrando o imenso espaço
que ficou quando não me quis
sou um brado ecoando o meu cansaço
disfarço o sorriso, sem pressa assoviu
não pense que meu peito frágil 
é feito de aço - sou chuva sem estio
as vértebras de mim alcançam 
meu corpo doído, minha libido sem sal
nosso caminho é feito de chão
uma janela aberta e dois olhos atentos
no desespero de te ver passar
nosso destino e feito de mão
um toque no acaso pra te avisar
que sou descuidado, mas não perco o instante
de te perceber quando decidir me achar
sábado, 12 de fevereiro de 2011
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Um comentário:
Beautiful blog and beautiful post!
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