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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Como um parafuso...

O céu cai, ventania
que se esvai,
sonho no ar,
armar a armadilha
e prender um riso
de atenção.
E quando tento
me convencer
eu já estou certo
de como é belo
o seu corpo ainda coberto
desse tecido amarelo.
Rua cai
na minha vida
como um campo de aplauso
e um aceno em despedida,
pelo deserto
que se ergue
pelo que não vai
e ainda fica
como uma receita,
pois o amor mora
em mim como um parafuso.
Confuso? Sim.
Preciso ir embora...

2 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde.

O amor é mesmo, muito confuso. Aliás, tudo é.

Um grande abraço.

Estou lhe seguindo.
Maria Auxiliadora (Amapola)

CARLA STOPA disse...

Por trás dos AMARELOS, os ELOS...Do que vai e do que fica...Confusões...Vá e volte sempre...Grande abraço...

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