Minha abstinência é como agulha que fura.
Meus olhos são duas esferas
girando pela órbita do instante
a procura de palavras,
inconstante, me resto, me sobro apenas
palavras pobres, sem rima, sem lenço,
sem o encanto que enleva
o verso e o canto que sempre percebo aqui,
inspiro, expiro o pranto, respiro a alma,
verto e sou tanto, água e ar,
paisagem que se completa nessa sua fonte,
um fio teso nesse seu horizonte de poesia.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
- 
        ▼ 
      
2011
(190)
- 
        ▼ 
      
fevereiro
(24)
- Como um parafuso...
 - O homem da manhã
 - entre duas pausas, um silêncio
 - retrato em branco e preto
 - Considerações sobre o amor
 - a morte do cisne
 - desassossego
 - cômodo
 - tosse
 - Garota blue
 - É tanto
 - Natureza que me acha
 - Acha
 - estranheza
 - Entre chuva e vento
 - Amor de fevereiro
 - descuidado
 - tablado
 - o que há de perfeito
 - ao poema
 - moldura
 - lembranças de fevereiro
 - Um drink
 - enfim, cotidiano
 
 
 - 
        ▼ 
      
fevereiro
(24)
 

Um comentário:
Ser tanto e evadir-se dos contornos...Sobrar...Plenamente vida.Grande abraço.
Postar um comentário