Comigo, fique despreocupado,
pois sou quem fala pouco,
contempla o silêncio, então
escreve o que seus olhos percebem,
pois a boca,
serve mesmo é para bocejar,
porque, se estou com sono
e a gente vai completando
os pedaços que há no mundo,
eu sou uma telha em pequenos
cacos quebrados que compõem
uma velha telha desmantelada
e a beleza é essa tatuagem
do seu riso picando a pele,
a palavra como um orvalho escorrendo,
pétala desenhada
pela prosa que o olhar
pescou no instante,
enfim, silêncio.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
- 
        ▼ 
      
2011
(190)
- 
        ▼ 
      
fevereiro
(24)
- Como um parafuso...
 - O homem da manhã
 - entre duas pausas, um silêncio
 - retrato em branco e preto
 - Considerações sobre o amor
 - a morte do cisne
 - desassossego
 - cômodo
 - tosse
 - Garota blue
 - É tanto
 - Natureza que me acha
 - Acha
 - estranheza
 - Entre chuva e vento
 - Amor de fevereiro
 - descuidado
 - tablado
 - o que há de perfeito
 - ao poema
 - moldura
 - lembranças de fevereiro
 - Um drink
 - enfim, cotidiano
 
 
 - 
        ▼ 
      
fevereiro
(24)
 

Um comentário:
Desminto o tempo,
tecendo o instante
em agulhas de crochê
calo a voz
e a garganta abarrotada de nós
o silêncio é um livro que consulto,
oráculo da minha estante.
Beijo meu.
Postar um comentário