A cidade é um vão dentro de mim,
que, engolida, é tanta gente
com seu jeito e ira diferente
onde posso ver um pedaço de fim.
E ferve em meu calabouço
esses nervos todos, tanto embaraço.
A melodia desses medos, ouço -
como quem faz afago, disfarço.
Teu olhar de esmeralda que me ria
era a escassez que me alcança
e de comer a luz dessa fotografia
era palco de descortinada dança.
Então, me perdoes, porque era subúrbio
essa calmaria atrás do muro.
Meu grito era um riso distúrbio
buscando uma fresta em qualquer futuro.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
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2 comentários:
Um poema-canção! Um ritmo tão bom, belíssimo!
Beijo.
...felizes os poetas que podem
usar a poesia até para disfarçar
os medos.
bjs, alma linda!
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