De hoje,
vou guardar comigo
seu riso,
que não tem tamanho,
que me lembra todo
nascer de sol,
que ganho de presente
pelas manhãs de outono...
Vou guardar comigo
aquele cochilo,
o seu e o meu,
e o embalo da chuva
que caía lá fora -
vou guardar comigo
toda demora
e o ápice de chegarmos
juntos no fim,
que não foi,
pois depois teve começo
e recomeço.
Vou guardar comigo
o que não é breve,
pois quero que você me leve
sempre no seu olhar.
Enfim, vou guardar comigo
o que não consigo embrulhar,
pois é tão imenso
e atende
pelo nome de você...
domingo, 10 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2011
(190)
-
▼
abril
(30)
- Atrás do muro
- a ladeira veloz
- espelho
- Desembarque
- ao meu antigo time
- premeditado
- preguiça
- plantio
- sem ela
- a rosa sem fim
- noite de telas
- coração novo
- janela
- O semeador
- desatenção
- nas coisas lá de fora
- acorde distante
- papiro e pedra
- criatura
- Palavra crua
- Você
- outono
- A rosa de pano
- Oitava abaixo
- a esmo
- une
- pauta
- pela pausa dos meus olhos
- Abril
- Relógio
-
▼
abril
(30)
Um comentário:
e que seja feliz, hosana e você.
Postar um comentário