é nas coisas lá de fora
que espero, sem pressa,
o melindre,
o súbito instante
me atingir
e eu, sem o fingimento
de um espanto,
descrever
com minha necessidade
de segredo.
ali, na pauta
fina de um olhar,
é onde mostro
somente o que
não se percebe,
pois a feiura
é sempre um alto relevo
na vista de quem
é cego.
domingo, 17 de abril de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
- 
        ▼ 
      
2011
(190)
- 
        ▼ 
      
abril
(30)
- Atrás do muro
 - a ladeira veloz
 - espelho
 - Desembarque
 - ao meu antigo time
 - premeditado
 - preguiça
 - plantio
 - sem ela
 - a rosa sem fim
 - noite de telas
 - coração novo
 - janela
 - O semeador
 - desatenção
 - nas coisas lá de fora
 - acorde distante
 - papiro e pedra
 - criatura
 - Palavra crua
 - Você
 - outono
 - A rosa de pano
 - Oitava abaixo
 - a esmo
 - une
 - pauta
 - pela pausa dos meus olhos
 - Abril
 - Relógio
 
 
 - 
        ▼ 
      
abril
(30)
 

2 comentários:
Excelente!
Abração amigo.
pois a feiura
é sempre um alto relevo
na vista de quem
é cego.
Essa parte foi demais... adorei.
Postar um comentário