de noite,
é rasgar as centelhas
que restou do dia,
estragar na parede
sua auto estima...
resignada,
num trago, um sopro ao vento,
esse acaso em desacortinada
maneira de ser, à espreita,
sombra desintegrando
em pequenos fios
de fumaça e cinza.
e um olhar de amparo
como quem guarda
na hora
um pouco de paz -
dois braços abertos
para o desassossego
de não conseguir dormir.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
vou lendo suas palavras em fragmentos de sentidos, um mosaico de sentimentos, uma palavra final sobre a noite sem sono. Desassossega-se a personagem, mas ficam a trilhas poesias de suas andanças.
abraço
Profusão de palavras...E eu podia ler-te o dia todo...
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