trago no rosto
o silêncio da madrugada,
o gosto escondido
que a rua,
abrupta e velada,
tingiu com sua mania
de sereno
e estrelas distantes.
trago o alcance
de meus olhos míopes
disvirginando o céu
e a desatenção
dos meus tímpanos
com as paredes
que segredam
sussurros e confidências,
um violão
e meus dedos dedilhando
um acorde solitário
pela calçada
que desperta
os bêbados
e faz dormir
os vira latas...
domingo, 17 de abril de 2011
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Um comentário:
me vieram à mente
ecoando no tempo
como baladas
de antigamente...
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