e ser for de manhã,
não venha, vou à feira!
deslizando no meu rolimã
a preguiça mais derradeira.
e no palco de asfalto
eu acho um destino
e no morro, naquele bem alto,
faço figa e sem medo eu assino
a minha assinatura gentil.
eu escorrego e esfrego o nariz
faço careta e desço a mil
pois sou mais leve que teco de giz...
e da janela, um homem de bigode
me diz aflição, um dedo ao vento
dizendo não pode
você não está lento
nessa ladeira veloz.
não me intrometo
em assunto estranho,
sou um poema
sem o brio de um soneto,
meu riso é tamanho
como uma letra sem fim...
não venha, vou à feira!
deslizando no meu rolimã
a preguiça mais derradeira.
e no palco de asfalto
eu acho um destino
e no morro, naquele bem alto,
faço figa e sem medo eu assino
a minha assinatura gentil.
eu escorrego e esfrego o nariz
faço careta e desço a mil
pois sou mais leve que teco de giz...
e da janela, um homem de bigode
me diz aflição, um dedo ao vento
dizendo não pode
você não está lento
nessa ladeira veloz.
não me intrometo
em assunto estranho,
sou um poema
sem o brio de um soneto,
meu riso é tamanho
como uma letra sem fim...
Um comentário:
e se for de manhã... é manhã, e venho com a chuva, um sol, que se esconde, brilha por aqui em teimosias de poesias, poemas de todo dia.
Abraço.
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