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terça-feira, 22 de maio de 2012

Sábado

Vou livre ao vago instante.
Deslizam agora, sob o céu de outono,
minhas tristes memórias
nesses trilhos que vigio...

Meu olhar delirante...
Vejo sobre a premissa de mim
o dia que capitalizo - ando firme -
calçada estreita,
e a áurea do dia
bocejando a noite mal dormida.

Ontem foi o preâmbulo de hoje.

- Sim! Sábado badala o sino da vida.
Passeio pela avenida como um cão sem dono
vestindo a lembrança do que sou

para escrever essa biografia
moderna de ser gente.

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