As duas sortes que encontrei
transgridem agora a regra
que criou o mundo...
Eu era um elefante
que carregava meu próprio peso,
o silêncio que fabrico
é uma questão de sobriedade.
O branco que vejo na rua,
o olho ébrio da noite,
causam espanto aos acordados...
Súplicas, súplicas - Eu não era ateu,
a fé que me guarda está
estigmatizada na cicatriz
das minhas mãos - são relevos,
trabalho, o ócio não me consome.
Eu tenho fome de de tudo,
tenho fome do mundo, tenho,
absoluto, certeza que visto
uma roupa que não é minha...