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segunda-feira, 7 de junho de 2010

mariposa

é tão necessário o tempo
tão indulgente o instante
que as mariposas, outrora,
dormem os seus invernos na
mais absoluta remissão
dos seus dias de larva,
e agora, pupa,
é um descanço eterno
das privações das horas...
o homem é uma lagarta
que sonha sonha em voar
como mariposa,
mas teme a desconhecida
sina de um casulo.

Um comentário:

flaviadoria disse...

"as mariposa quando chega o frio
ficam dando vorta envorta da lampida pra se esquentar [sic]"

gracinha de poema

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