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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fogo

Enquanto, distante,
a rua infinita separa nossos quintais,
esse perímetro de amor em sintonia
é um estar perto
como quem toca, um detalhe
de querer hoje mais que ontem,
amanhã mais que agora,
pois equilíbrio
é a única razão de amar...
Senão, fogo que não arde
é um engano covarde
que está longe do nosso olhar,
pois crepita como chama
que não acaba...
Somos vento, alimento que incendeia,
folha e graveto,
sem veto no nosso olhar que nos atinge...

Um comentário:

CARLA STOPA disse...

Vento que espalha fagulha, chamas lambendo a vontade de amar...

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