Nenhum homém é livre.
Prende-o essas âncoras
de ontem e de hoje,
o cipó e o bonde.
Nenhum homem é livre.
Prende-o os esboços
inofensivos - os preâmbulos
escondidos nos caminhos
de não se sabe onde.
Nenhum homem é livre.
Antes as amarras do olvido,
as tristes marcas
de um entardecer.
Nenhum homem é livre.
O amor, a rosa, o espinho,
lavoro antes do ninho
são nós que o mantém alerta
pelos badalos de um sino.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
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