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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Arestas

Pelas arestas de mim,
visível, inconfundível,
abstrato, relapso,
urge meu fim,
algo notável,
algo submerso,
onde guardei meu sonho
que se soltou por aí,
que veio dar aqui,
nesse incomensurável
valor de ser real.
Resta apalpá-lo,
resta restaurá-lo,
pois, que agora,
sou espátula,
raspo meus pedaços
e junto-os por ai,
em ti, em qualquer lugar.

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Oi, querido.

Dias de chumbo me deixam sem norte e minha sorte é te achar por aqui.

Gostei do poema, cheio de sons.

beijos, Márcio.

Com calma voltarei para ler o que perdi esses dias.

Carinho, muito.

Erica de Paula disse...

Sonhos que se soltam, sempre voltam pra nós...

Lindo poema!!

Vc não vai passar no meu blog pra pegar os dois selos que te repassei?

Bjs :)

Zingador disse...

Espátula e junta. Como o mundo não para e então temos de nos reajuntar rapidamente, que estejamos sempre prontos. Adorei a liberdade, adorei.
Abrço perfumado.

Quintal de Om disse...

E continue a espalhar sempre seus sorrisos por aí, pelas arestas do mundo!

Beijos Meus, querido!

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