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segunda-feira, 16 de março de 2009

Buraco

a tez perplexa das horas
brinca de esconde- esconde
muros telhados onde não se vê mais
alardes nem se ouve música
apenas o inaudível som do silêncio
multiplicando as sensações
o bater de asas da efêmera
razão da eternidade

7 comentários:

Quintal de Om disse...

A eternidade é como um passarinho que voa alto e pousa no galho mais verde ou nomais florido de amrelo, lilás, roxo ... balançando de lá pra cá.... seja pra se esconder do próprio tempo de si, seja pra retornar naquilo que a faz ser eterna dentro do seu próprio limite do sempre!

Adorei.

Simples e belo.

Beijos Meus =)

Cris Animal disse...

Pássaros lembram a eternidade. Como se fossem símbolo de liberdade e eternidade. Seria por causa das asas?
Lindo.
beijo
..............Cris Animal

O mar me encanta completamente... disse...

Que belo!!
Há coisas na vida que não se paga.
Um carinho...
Um abraço.
Demonstração de afeto explícito,
q anda meio em desuso.
No entanto são tão importantes.
Dá vontade de ficar praticando o tempo todo,
sem economia, sem pensar....
Apenas desfrutando o prazer de amar e ser amado não é?
Uma completa explosão de vida e luz.
Corações unidos, marcando o compasso acelerado
pela presença.
Virtual??????????
Não...
Mais real do que nunca.
Somos definitivamente amigos, conectados um ao outro.
E o que nos prende é o coração...
Isso não é lindo?
Fica com Papai do céu.
Meu carinho... Sempre.

Tata disse...

Oi Márcio,

O som do silêncio faz a gente ouvir os sons da nossa alma,o que acontece dentro de nós, o silêncio ecoa o bater de asas do nosso pensamento, aguça nossa percepção de nós mesmos!
E faz refletir....o silêncio e muito valioso e sábio!
bjinhos

Zingador disse...

Meu querido, tem selo lá em meu blog pra você.
Abraço perfumado

Christi... disse...

No buraco, os sons, as sensações tem uma esfera diferenciada, as horas demoram, o silêncio interior é maior, e a multiplicação de nossas próprias vozes.

Bjs querido, uma linda quarta pra ti.

Chris

Sueli Maia (Mai) disse...

Querido,

Tenho estado mais silente do que jamais estive.
Falo prá dentro e escrevo meus gritos, sorrisos, lamentos...

E assim, quando leve, eu vôo.
Quando adensam-me os pensamentos, busco os amigos e os que mais amam e mais sabem amar, ajudam-me a voar novamente.

Deixa que eu bata, por ti, tuas asas, feito pássaro?

Carinho,

Mai

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