da janela mãos recostadas sob o queixo vejo pés de amora verde um celeiro de verdades que o outono descobriu uma flauta doce assoprando uma canção e um pequeno convite de sol embrulhando uma saudade de amanhãs
Existe um segredo
que está calado
e quer dizer mais que a palavra pode revelar.
Nesse segredo
eu confesso minhas verdades
e solidifico minhas mentiras.
Meus medos são estradas abertas n`alma
pedindo passagem
para revelar meu eu.
3 comentários:
Deixe-se embrulhar nesse abraço que as saudades do hoje, amanhã serão mais que mil novos outros abraços.
Meu beijo lhe deixo, amor!
Que bom que voltaste a debruçar na janela em casa, E no terreiro consegues ver o pomar e sentes daí, o sabor das frutas.
A amora é uma delícia...
E em tua poesia tem sabores, cores, aromas...
E o vento toca flauta, os sons da flauta na doçura de estar livre, na janela, contemplando o belo...
Seja isto um estado de ânimo.
E eu vou comemorano e aproveitando...Tua poesia e o doce na músicalidade a flauta...
Beijos e muito carinho,
Mai
Momentos de contemplação abrem janelas na alma. O mundo fica diferente.
Abraço.
Postar um comentário