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terça-feira, 24 de março de 2009

Da janela

da janela
mãos recostadas sob o queixo
vejo pés de amora verde
um celeiro de verdades
que o outono descobriu
uma flauta doce
assoprando uma canção
e um pequeno convite de sol
embrulhando
uma saudade de amanhãs

3 comentários:

Quintal de Om disse...

Deixe-se embrulhar nesse abraço que as saudades do hoje, amanhã serão mais que mil novos outros abraços.

Meu beijo lhe deixo, amor!

Sueli Maia (Mai) disse...

Que bom que voltaste a debruçar na janela em casa, E no terreiro consegues ver o pomar e sentes daí, o sabor das frutas.
A amora é uma delícia...

E em tua poesia tem sabores, cores, aromas...
E o vento toca flauta, os sons da flauta na doçura de estar livre, na janela, contemplando o belo...

Seja isto um estado de ânimo.

E eu vou comemorano e aproveitando...Tua poesia e o doce na músicalidade a flauta...


Beijos e muito carinho,

Mai

Dauri Batisti disse...

Momentos de contemplação abrem janelas na alma. O mundo fica diferente.

Abraço.

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