O dia amanhece sua privacidade
de pele nua, o dia sujo
vestido de rua pelo lampejo da sorte.
O dia é antes, deserto,
fogo cruzado, candeia de morte e solidão.
O dia é nuvem cinzenta, cálice e calabouço,
maquina ao relento, diamante
desmaterializado em grafite.
O dia mente a sua calçada,
vinga a sua labuta pelo asfalto,
seus pés de barro.
O dia é um plasmado silêncio de ilusões
que, obtuso, fenece o corpo
no cárcere das conquistas.
O dia é um chão batido
de preguiça pela alma cansada de trabalho.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
Um comentário:
Oi Marcio.
Estava com saudades de te ler.
E Carpe diem é de uma sensibilidade total, é forte como ser incisivo pisando em plumas.
Beijios
Postar um comentário