Sob a mesa, o prato frio
na esperança de um silêncio morno,
na elegância de cultivar talheres
com a deglutição da vida
pela morte do alimento.
Espero ávido pela lembrança do tempo,
espero lamento pelo que não sonhei,
assim cultivei no mármore do dia,
minha história vestida de letra e fome.
Na prontidão de me avisar
que o almoço estava pronto,
esqueceu-me de dizer
que a comida estava crua.
Morro assim como morre
o vento, como morre o cata vento
que estanca seu segredo sem tomar direção.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
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