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sábado, 12 de fevereiro de 2011

tablado

talvez fosse a falta de cor
que o tom pastel
desenhou naquele chão,
ou a sapatilha branca,
ou a falta de tempo
de alguma emoção sem saída
que furtou o sangue estancado
e agora, somente agora
jorra em lembranças
pelo tablado
em pequenas gotas alvas
de sonho.
ainda assim,
seus braços em arco
inclinados sobre a tez,
a altivez mais branda,
o olhar sustentando um ponto
no infinito
e as pernas girando num pliè
são linhas invisíveis
do possível...

Um comentário:

Hugo de Oliveira disse...

Genial amigo.

Te desejo um ótimo final de semana.

abraços

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