O homem cedo madruga:
sonho, cadeado, correia.
Carrega no rosto a ruga,
o apetite tão feito de peia.
Assim entregue à dança,
samba, forró e chamego,
símbolo de uma andança
que desturva um olhar cego.
Derrama no peito a fuga
de uma luta que carrego.
Uma sina de construir cedo
mãos que decepam o medo
e o fecundo brio de um ego:
lágrimas que a vida enxuga.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
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