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domingo, 1 de julho de 2012

O amor é livre

Ao dia entrego, feliz, o agora.
E tão solto e leve,  vou branco
como a neve que cai lá fora,
como um dia eu quis abraçar meu flanco.

Ao amor entrego o ar que respiro.
Se falhei, não falhei por escolha...
Deixo minha vida à deriva, como um tiro
e caio pelo outono como uma folha.

O amor é um fim de tarde
onde me deito - é um elo sagrado.
Assim, paciente, é espera que não arde

mas ao belo, ao encanto é fado
que me envolve em manto sem alarde.
O amor é assim: livre - é esse riso admirado.

2 comentários:

Quintal de Om disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
wilson guanais disse...

Estou aqui devorando o "Lobisomem Pós Moderno."

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