Ao dia entrego, feliz, o agora.
E tão solto e leve, vou branco
como a neve que cai lá fora,
como um dia eu quis abraçar meu flanco.
Ao amor entrego o ar que respiro.
Se falhei, não falhei por escolha...
Deixo minha vida à deriva, como um tiro
e caio pelo outono como uma folha.
O amor é um fim de tarde
onde me deito - é um elo sagrado.
Assim, paciente, é espera que não arde
mas ao belo, ao encanto é fado
que me envolve em manto sem alarde.
O amor é assim: livre - é esse riso admirado.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
2 comentários:
Estou aqui devorando o "Lobisomem Pós Moderno."
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