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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tomates vermelhos

Aqui, pescando alguma coisa na internet,
entre canivetes e sonhos,
diáspora da razão,
calcando o instante com bytes necessários...
Termina o limite de tudo, finda – pois era
um dia de sol, choveu tempestades
e bateu na minha janela uma letra marrom,
um sino sem tom, forte e branco
como qualquer flanco sem sabor.
La fora era tudo verdade,
aqui dentro, alguma saudade sem tato,
algum fato imprimido e um estilete
encostado na garganta pedindo sede...
Na rede, era fausto e fauno – tomates vermelhos
e um espelho invisível retratando
o mesmo ponteiro do relógio
que girava nas salas várias do mundo...

4 comentários:

Quintal de Om disse...

Ah, mas ainda se verá nascer por entre sol e chuva um bonito arco-íris...

Ah se verá!

E a verdade brotará em toda as partes, sim!

Agora, quanto à saudade... deixe-a secar, se não vale mais à pena!Se não tem mais tato, nem cheiro, nem sabor... Deixe-a secar.

Pode fazer bem...

Até, moço...

Erica de Paula disse...

Ah, mas que coisa linda ...
Quanto encanto há por aqui...


Bjos*

Marcelo Novaes disse...

Finda a pesca:
peixe na isca.






Abraços,









Marcelo.

Sueli Maia (Mai) disse...

E há os 'tomates verdes fritos' e há os tomates maduros e vermelhos que estão prontos para o cozer ou comer in natura.

beijos, amigo querido.
Fica bem.

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