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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

autopsicografia pós moderna

...e todos foram embora,
porque eu não fui mais visita de solidão.
sou agora cartão em branco
tentando escrever um sublinhado
qualquer em tom vermelho
para desenhar um espelho,
talvez vazio, talvez repleto
dessas angústias minhas
refletindo apenas o que me pertence.
...que não voltem...
...porque eu sou poeta,
e pedra não sabe mentir nem dizer a verdade,
mas eu, sou autopsicografia do mundo...
cheio de tantas faces
é esse exercício
de violar todos os príncipios,
todo subterfúgio
que me faz sentir uma cidade concreto
com um sino desprendido
do seu badalo anunciando
a próxima geração de nada...

Um comentário:

Sueli Maia (Mai) disse...

Resitir e grafar nos autos os retratos e a poesia do antes, depois e o depois do após.
Mesmo solitário, o poeta não estará sozinho.

Beijos, amigo.

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