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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Entre chuva e vento

Estou cheio de rua
tão misturado com a beleza
desse canto que me persegue
que se insinua

Toda brincadeira tem
um ar de cristal
fazer carruagem, comprar na feira
um arame de metal

Tenho um rio de asfalto
nas margens opostas
travo aposta para
uma viagem sem igual

Toda essa maneira de menino
é pra despistar a festa,
badalar o sino
fugir pra um mundo sideral

Eu trago comigo o seu embalo,
o passeio de um domingo
onde eu me calo
e nesse balanço eu sigo

Meu bem, siga faceira,
pois nosso abrigo
é sermos livres entre chuva e vento

Meu bem, eu sou o seu amigo
quando me percebeu quieto e desatento
eu te descobri encanto

Agora, não há desenlace,
nem nó de mairinheiro
só há um riso na face
porque fui eu que te vi primeiro.

2 comentários:

Quintal de Om disse...

Entre a chuva e o vento
há sempre um cantinho onde costuma bater sol.
há ali, sempre uma semente
um sorriso faceiro
querendo brotar.

Beijo querido meu!
Linda terça... :)

Quintal de Om disse...

Hummmm, visual novo! Ficou boniiiitoooo este lugar!

Beijo meu, querido. :)

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