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domingo, 20 de março de 2011

café

escangalhada aos braços (a menina)
e um olhar curioso de improviso.
a boca experimenta
perfume no ar,
o tátil remelexo dos lábios
degustando
o ébano envernizado da manhã
onde dois olhos apenas
ilustram aquela epifania.
a desordem são dois encontros
de descoberta
onde a sensação primeira
traduz mais do espanto,
onde o insite derradeiro
é ainda a fragrância
que não foi inventada.
enfim, café...

Um comentário:

CARLA STOPA disse...

Fiquei aqui sentindo o perfume...Grande abraço.

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